quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Liberdade no Parto.

Como é que uma parturiente se comporta quando segue seus instintos e a lógica fisiológica de seu corpo? 
No verdadeiro parto normal, a mulher está literalmente ativa, assumindo e mudando de posições conforme seu corpo pede. Este é o parto mais antigo do mundo, praticado há séculos nas mais variadas culturas.
Espontaneamente, a posição mais adotada na hora da expulsão é uma posição vertical (de cócoras, de quatro etc.). É a posição que mais facilita a descida do bebê e que faz mais sentido do ponto de vista anatômico e fisiológico. 
O uso da água durante o trabalho de parto e parto também ajuda muito, especialmente no alívio da dor. Por isto, em vez de falar em “tipos” de parto (deitada, sentada, de cócoras, na água etc) como se fossem equivalentes e a posição um mero detalhe, preferimos insistir na filosofia por trás do parto humanizado (assim como nós o entendemos). Trata-se do parto onde a mulher é livre para fazer e agir conforme suas necessidades, deixando de ser uma paciente passiva, objeto de conduta médica.
As evidências científicas também apontam para o fato de que o parto ativo (em que a mulher vai se movimentando e assumindo as posições que o corpo pede), é mais seguro, rápido e menos doloroso do que aquele passivo em que a mulher fica deitada a maior parte do tempo....este último é o que conhecemos como sendo parto normal no Brasil!
É importante que se compreenda que as intervenções médicas que associamos ao parto como: episiotomia (corte no períneo), uso do fórceps, anestesia peridural, indução e cesariana, feitas rotineiramente aqui no Brasil, indo contra as recomendações da OMS (por sua vez, baseadas nas mais recentes evidências científicas), são em grande parte necessárias justamente pela falta de mobilidade e liberdade da mulher na hora do parto.







Fonte: Amigas do Parto
Essa é uma lista bem humorada de perguntas a se fazer ao seu obstetra. Na verdade é um teste para verificar que tipo de médico ele é: do mais intervencionista ao mais liberal. Apesar do tom informal, as "respostas certas" foram inspiradas nas evidências científicas e nas recomendações da Organização Mundial da Saúde.

1) Qual a sua postura em relação à "cesárea x parto normal"?
a) O parto normal é o melhor, mas só dá para saber na hora.
b) Hoje em dia não faz sentido ter bebê por parto normal, com as técnicas de cirurgia tão avançadas e seguras. A recuperação é rápida e graças aos novos antibióticos, antinflamatórios, antitérmicos e analgésicos, você pode ter uma vida quase normal em menos de 2 meses.
c) O parto normal é melhor, mas na sua idade (ou com o seu peso, ou nessa época do ano, ou para uma pessoa sensível como você) a cesárea é mais garantida.
d) O parto normal é melhor e pelo menos 90% das mulheres podem dar à luz naturalmente. Você também tem tudo para ter um parto normal e nós vamos nos preparar para isso!

2) Quais intervenções no parto você considera essenciais?

a) O que eu uso nos partos é o soro com ocitocina (hormônio) para acelerar as contrações, episiotomia (corte no períneo) e rompimento da bolsa aos 5 cm de dilatação. Mas às vezes tenho outras idéias durante o parto. Depende do dia e dos meus compromissos.
b) Eu uso as intervenções apenas em raros casos, até porque a maioria delas podem ter efeitos colaterais indesejáveis. A natureza pensou em tudo, para a grande maioria das mulheres.
c) Só a anestesia, porque acho que a mulher não deve sentir dor. O resto varia de mulher para mulher.
d) Só a episiotomia, porque o parto pode destruir a vagina da mulher e provocar incontinência urinária.

3) Em que posição posso dar à luz? Posso ter um parto de cócoras?
a) Ra ra ra ra.... Parto de cócoras? Você não é índia, é? A mulher de hoje não tem musculatura para ficar de cócoras. Você quer ser partida ao meio, minha filha?
b) Semi-reclinada, pois no centro obstétrico da maternidade onde atendo, tem uma mesa de parto que permite que a paciente eleve um pouco as costas.
c) Da forma que você se sentir mais confortável, podendo ser de cócoras, de quatro, de lado ou de outro jeito que você inventar. A única posição que eu procuro não incentivar é deitada, porque o bebê pode ter o suprimento de oxigênio comprometido.
d) Como assim? Existe outra posição para dar à luz que não seja deitada?

4) Qual será sua postura caso eu recuse alguns procedimentos que você esteja recomendando?
a) O parto é seu. Você decide o que é melhor. Se eu indicar um procedimento, vou te explicar porque, vantagens e desvantagens, mas quem tem que resolver é você.
b) Eu não recomendo procedimentos. Eu faço. Na hora do parto você não tem condições de discutir o que é bom para você. Aliás, desde o início da gravidez a mulher tem o comportamento alterado, bem como a capacidade de discernimento.
c) Eu terei que abandonar o atendimento e chamar um plantonista, pois não quero me responsabilizar pelas desgraças que podem acontecer ao seu bebê.
d) Você não tem o direito de recusar um procedimento que está sendo prescrito para o bem do seu bebê.

5) Até quanto tempo você espera na gestação, antes de indicar procedimentos por "passar da data"?
a) Eu espero até 40 semanas. Depois disso faço a cesárea. Nem tento a indução, porque é tempo perdido. Ou você prefere arriscar a vida do seu filho e viver com esse peso pro resto dos seus dias?
b) A gestação normal vai de 38 a 42 semanas. O que eu proponho é um cuidado mais intenso depois que passa de 41 semanas. Mas a princípio, enquanto o bebê e a placenta estiverem bem, eu não faço nada. Passadas 42 semanas, podemos começar a pensar em indução do parto.
c) Eu espero até 40 semanas. Depois disso interno para induzir com soro.
d) Eu espero até 41 semanas e depois interno para induzir com citotec.

6) Você tem o hábito de pedir permissão e informar tudo o que você acha necessário fazer durante a gestação e o parto?

a) Como assim, pedir permissão? Eu estudei 10 anos, trabalho há 15 anos com partos e sei o que estou fazendo. Se for pedir permissão para fazer tudo, vou passar o dia nessa lenga-lenga com minhas pacientes.
b) Só peço permissão quando acho que o procedimento vai doer.
c) Não faço nem um exame vaginal sem pedir permissão, pois o corpo é seu, o parto é seu. Meu dever é fazer o melhor, desde que você me permita e entenda o que está acontecendo.
d) Depende do dia, pois às vezes depois de 2 plantões seguidos, eu fico meio impaciente.

7) Qual é a sua taxa de cesáreas?

a) Não sei, não tenho contado ultimamente... Se é alto? Não considero alto, porque hoje em dia as mulheres só querem cesárea. A culpa não é minha. Elas já chegam com uma idéia pré-concebida.
b) Minha taxa de cesárea é baixa, cerca de 40-45%...
c) A taxa é de 20%.. De partos normais..
d) Minha taxa de cesárea está perto de 25%, o que ainda considero alta, mas estou tomando algumas providências para tentar baixar para os 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde

8) Posso levar meu marido e uma acompanhante (doula) para o meu parto?
a) Por mim você pode levar qualquer pessoa que faça você se sentir segura e tranqüila.
b) Porque? Você vai dar uma festinha no centro obstétrico? Quer ver seu marido desmaiando? Eu acho que um acompanhante já é muito.
c) Pode levar só o marido, mas só depois que ele fizer a preparação comigo, porque eu quero um aliado, não um inimigo me vigiando.
d) Não, eu acho que acompanhantes atrapalham, perturbam o ambiente, fazem muita pergunta, deixam a mulher insegura, ficam questionando o médico. Eu não atendo a família, eu atendo a gestante!

9) Você acha possível um parto normal depois de uma cesárea?
a) Você está louca? Quem andou falando uma bobagem dessas para você? Deixa disso, minha filha, isso é coisa de natureba inconseqüente.
b) É possível, mas tem que usar fórceps para não ter um período expulsivo prolongado.
c) É possível se o trabalho de parto não passar de 4 horas.
d) É possível e é uma ótima opção, com grandes chances de dar certo.

10) Você acha que tendo uma gestação de baixo risco posso ter meu bebê em casa?
a) Sim, o local do parto deve ser escolhido por você e seu marido. Se essa f or sua opção, devemos tomar algumas precauções, como ter um hospital relativamente perto para o caso de precisarmos de remoção. Mas geralmente não há necessidade.
b) Sim, mas eu não atendo partos domiciliares. Posso tentar te indicar um médico que faça.
c) Você enlouqueceu? Quer matar seu bebê? Quer se matar? Já pensou como é agradável sangrar até a morte com sua família te olhando sem ter o que fazer?
d) Sim, mas é muito arriscado. Muito mesmo. Você está com idéias muito românticas sobre o parto. Deveria fincar os pés no chão.

11) Devo fazer um curso de preparação para o parto?

a) É bom, não porque você não sabe o que é certo, mas o curso vai te dar dicas preciosas, vai te dar boas sugestões para um parto agradável, vai te dar dicas de amamentação. No mais, você vai entrar em contato com outras gestantes, o que pode ser uma experiência bastante enriquecedora.
b) Bobagem. Na hora eu te digo o que é certo ou errado. Eu estudei 10 anos, pratiquei mais 15 e te garanto que sei fazer um parto. É só você ficar deitada quietinha que tudo vai dar certo.
c) Faça apenas o curso do hospital, para saber onde é a entrada, como são as rotinas do hospital, como se comportar e o que esperar.
d) Tanto faz. Você também pode ler essas revistas para mãezinhas que tem todas as dicas que você precisa de enxoval, decoração, exames médicos e tal.

12) Quantos exames de ultrassom eu devo fazer ao longo da gestação?
a) O ideal é fazer em todas as consultas e por isso eu já tenho um aparelho aqui no consultório. A gente já vai vendo a carinha do bebê, como ele se mexe, todas as partes do corpo e tudo o mais.
b) Você deve fazer pelo menos 4 para ver se o crescimento do bebê está bom.
c) Eu recomendo fazer o menor número possível de exames, pois ainda não foi totalmente provado que o ultrassom é inóquo. Algumas pesquisas apontam para uma posssível alteraçao no cérebro em bebês que passam por muitos exames na gestação. Só vou pedir esses exames se tivermos que confirmar algum diagnóstico.
d) O máximo que o seu plano de saúde permitir antes de vir aqui me atazanar a paciência.


Resultados - some os pontos:
1- a(2) / b(1) / c(2) / d(3)
2- a(1) / b(3) / c(2) / d(2)
3- a(1) / b(2) / c(3) / d(1)
4- a(3) / b(1) / c(2) / d(1)
5- a(1) / b(4) / c(2) / d(3)
6- a(1) / b(2) / c(3) / d(1)
7- a(1) / b(2) / c(1) / d(3)
8- a(3) / b(1) / c(2) / d(1)
9- a(1) / b(2) / c(2) / d(3)
10- a(3) / b(2) / c(1) / d(2)
11- a(3) / b(1) / c(2) / d(1)
12- a(1) / b(2) / c(3) / d(1)

Se seu médico fez entre 12 e 20 pontos: Fuja, saia correndo, ligue dizendo que você não está grávida, era um engano, foi apenas má digestão. Você tem certeza que ele tem um diploma válido em território nacional? Ter um parto com esse médico e sair ilesa é tão garantido quanto acertar na Megasena, sem ter comprado um bilhete.

Se seu médico fez entre 21 e 30 pontos:
É melhor você trocar de médico e procurar alguém mais antenado com as novas tendências em atendimento obstétrico. Seu médico pode até ser bem intencionado, mas definitivamente é mal informado. Pode ser que dê um bom ginecologista, mas como parteiro deixa muito a desejar!

Se seu médico fez entre 31 e 37 pontos:
O cara é fera, conhece e aplica as recomendações da Organização da Saúde e as evidências científicas. Aparentemente evita procedimentos médicos que podem atrapalhar o trabalho de parto. É respeitoso e honesto. Parece um cara do bem, um bom partido. Me arruma o telefone dele?




Teste e me diga se funcionou! Beijos!

VBAC

Dor no parto.

O medo da dor no parto é um dos principais motivos que levam as grávidas a optar pela cesárea aqui no Brasil. Pudera, quem é que não fica apavorada quando vê aquelas mulheres descabeladas, suadas e à beira de um colapso para dar à luz em filmes? Se você queria um parto hollywoodiano, vai se decepcionar. Já faz um tempo que as mulheres não são mais obrigadas a sentirem dor no parto, graças às técnicas avançadas de analgesia (no parto normal) e anestesia (na cesárea). Isso não significa que não vai doer nada. Vai, sim! Se você optar por um parto natural, por exemplo, em que não se recorre a nenhuma intervenção médica de alívio da dor, a intensidade será maior ainda. Ainda assim, quem tem preparo psicológico e está informada do que virá pela frente, consegue enfrentar numa boa. A grande vilã aqui é a ansiedade, seja no parto normal, natural ou na cesariana. Respire fundo, acalme-se e veja o que te espera nos dois tipos de parto.


Parto normal
Um trabalho de parto pode demorar horas a fio, e fique tranquila: a dor não estará presente durante todo esse tempo. Ela será mais e menos forte dependendo do estágio. E para alívio geral da nação, os médicos costumam fazer a analgesia justamente na hora que ela está mais intensa, já no estágio final. O trabalho de parto é dividido em 3 etapas. Em cada uma delas, a dor é de um jeito.
A primeira etapa é o início do trabalho de parto, quando a dilatação vaginal está com um tamanho entre 2 a 3 centímetros e as contrações acontecem duas vezes a cada 10 minutos. E entenda-se contração como dor. Elas começam devagar, ficam fortes e desaparecem. É uma dor suportável, que se assemelha a uma cólica muito forte.
Nada de pânico! Conforme a dilatação vai progredindo, as contrações vão ficando mais frequentes, 4 a cada 10 minutos. Essa já é a segunda etapa. Nessa fase, as dores podem incomodar. “É uma dor que começa na barriga e se irradia para a coluna.
Nesta fase, geralmente, fazemos a analgesia”, explica o ginecologista e obstetra Flavio Garcia de Oliveira, pai de Gabriel, Manoela, Pedro, Lucas e Maria Fernanda. Diferente da anestesia, que deixa a pessoa sem movimentos, a analgesia feita no parto normal é um anestésico injetado na espinha. Não existe uma hora certa para se aplicar na mulher, depende do limiar de dor de cada um.
Por isso, respire aliviada. Só não vale dizer que a dor está insuportável no primeiro minuto do primeiro tempo. Quanto mais conseguir segurar, melhor. Quando a dilatação vaginal vai para 10cm, falta pouco para o bebê passar pelo canal de parto e começar a coroar (quando a cabecinha enfim surge lá embaixo). Terceira etapa! É o momento em que a mulher tem de fazer força para expulsar o bebê. Segundo Dr. Flávio, em muitos casos a mãe esquece completamente da dor, por estar fazendo força para parir a criança. “A maioria das mulheres nem sentiriam a episiotomia”, explica. Enfim, o bebê nasce! Você vai sentir uma cólica, pois o útero ainda está se contraindo para expelir os tecidos formados na gestação. Às vezes, quando a mulher amamenta, a dor pode ser maior ainda, normal. Para fazer a episiotomia (incisão feita na região do períneo (entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto), o médico aplica um anestésico local. Quando o efeito passa, existe o incômodo dos pontos, como em qualquer outra cirurgia. Pode doer um pouco pra sentar, fazer xixi, mas provavelmente seu médico vai receitar analgésicos que aliviam até a recuperação total, que costuma acontecer depois de uns 3 ou 4 dias. A cólica uterina pode durar mais um pouco, até uma semana, principalmente quando a mãe amamenta, quando ocorre a liberação da ocitocina.
Parto cesariana
Bem, se no parto normal a mulher tem de lidar com a dor “durante”, aqui a batata quente vem depois. Se você não estava em trabalho de parto – ou seja, marcou a cirurgia para uma data específica – não sentirá dor nenhuma para dar à luz, já que estará sob efeito da anestesia, que pode ser geral (neste caso, a mulher dorme durante a cirurgia) ou regional (peridural ou raquidiana, que são mais indicadas: bloqueiam a dor da cintura pra baixo e mantem a mulher acordada). “O anestésico local combinado com o uso de morfina garante que a mulher não sinta dor por 24 horas”, explica Carlos Eduardo da Costa Martins, pai de Isabela e Bruno, diretor da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo. Depois desse período, a dor e o desconforto da recuperação pós-parto é feita com medicações prescritas pelo obstetra. O corte pode incomodar, claro. Afinal, é uma cirurgia. Mulheres que vivenciaram a recuperação pós-parto de uma cesárea relatam que os pontos podem limitar os movimentos nos primeiros dias, quando o bebê requer cuidados intensos a toda hora. A boa notícia é que a técnica cirúrgica de uma cesariana evoluiu muito. Hoje em dia, já existem cirurgias minimamente invasivas, que não são tão impactantes para a mulher e para o bebê. Já ouvimos casos de mulheres que se impressionaram com o pós-parto de uma cesárea, muito mais tranquilo do que imaginavam. Mas a não ser que a cesárea seja uma indicação médica, quando há risco de vida para a mãe e/ou para o bebê, não há por que a mulher se submeter a essa cirurgia.

Cuidade depois da cesárea.

A cirurgia demora ao todo cerca de 40 a 50 minutos, até o bebê nascer e os pontos serem costurados. A mãe é encaminhada a uma sala de recuperação, onde fica por duas ou três horas até voltar da anestesia. Depois, volta para o quarto e oito horas depois é retirada a sonda da bexiga, e ela já é estimulada a se movimentar aos poucos e caminhar, para aliviar o inchaço do corpo.

O que acontece na maternidade.

No parto normal
O momento de ir para o hospital é quando a mulher entra em trabalho de parto, ou seja, quando começa a sentir contrações rítmicas em intervalos de mais ou menos cinco minutos, ou quando ocorre vazamento de líquido, que é sinal da ruptura da bolsa. É hora de ligar pro seu médico e ir para o hospital. Logo que dá entrada no pronto-socorro, você será encaminhada para uma enfermeira-obstetriz, que faz os primeiros exames. Ela escuta os batimentos cardíacos do bebê, mede as contrações e checa a dilatação uterina. A média de dilatação é de um centímetro a cada hora.
Se o obstetra que vai fazer o parto já estiver lá, é ele mesmo quem faz esses exames e já acompanha sua paciente. Depois, fará um exame para checar os sinais vitais do bebê, chamado cardiotocografia, que monitoriza as contrações e os batimentos fetais por 20 minutos. Esse exame é feito também na cesariana marcada, pois as contrações servem para ver como está a movimentação e avaliar o “comportamento” do bebê.
A mulher é então encaminhada para a sala de pré-parto, onde fica sendo monitorada. Esse período pode durar até 24 horas, depende da mulher. “Tem mulheres que ficam lá apenas duas horas e o bebê já nasce!”, diz a Dra Cecília. Mas a média, segundo ela, é de 10 horas. Na sala de pré-parto, a mãe é o tempo todo monitorada. A cada duas horas se mede a dilatação, e conforme ela vai evoluindo, esse intervalo vai diminuindo para uma hora, meia hora e assim por diante.
O ideal para aplicar a analgesia é com 5 a 6 centímetros de dilatação, quando a cabecinha do bebê já está visível (coroamento). Mas a mulher pode solicitar a injeção, caso esteja sentindo muita dor. Ela é então encaminhada para a sala de parto. A partir do momento que ocorre o coroamento, o parto acontece rápido. Depois que o bebê nasce, a mãe fica por mais uma meia hora na sala de parto enquanto seu pequeno será avaliado pelo pediatra.
Se ambos estiverem bem, a mãe pode amamentar o filho em seguida. Especialistas defendem que a amamentação seguida do nascimento é saudável para a mãe e para o bebê, pois ajuda no aprendizado do aleitamento, na criação de um vínculo entre os dois e reduz as chances de hipoglicemia do recém-nascido e de hemorragia uterina no pós parto.

Na cesariana
Pra quem já está com a cesariana marcada, o procedimento é mais simples. A gestante é internada na data marcada para a cirurgia, cerca de uma hora e meia antes, e em jejum de alimentos e bebidas por oito horas. São feitos alguns exames: checagem dos sinais vitais da mulher (pressão, temperatura), batimentos cardíacos fetais e contrações. As contrações, nesse caso, são monitoradas para saber como está o comportamento do bebê. Depois, é feito um histórico de antecedentes cirúrgicos e alérgicos, e, logo depois, ela é encaminhada para a sala de cirurgia.
Lá é feita a tricotomia, (retirada dos pêlos da região da cicatriz) e a mulher, então, receberá então a anestesia da cintura para baixo, que faz efeito em 5 minutos e dura cerca de 2 horas. O pai só entra na sala de cirurgia quando a paciente já estiver anestesiada.
A cirurgia cesariana demora ao todo cerca de 40 a 50 minutos. O bebê, após a avaliação do pediatra, também já vai para o colo da mãe e é amamentado. A mãe é encaminhada para uma sala de recuperação até voltar da anestesia, onde fica por uma a duas horas, aproximadamente, para ser avaliada a contração do útero no pós-parto para prevenção de hemorragias.
A mãe volta para o quarto, e oito horas depois é retirada a sonda da bexiga e ela já é estimulada a andar, se movimentar aos poucos. Ela e o bebê ficam internados por mais três dias, e é ministrado um analgésico para aliviar a dor do pós-operatório.
Na volta para casa, a mãe já pode retomar as atividades normais. Claro que deve pegar leve! Nada de esforço ou carregar peso. Os pontos são removidos cerca de dez dias depois.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acidentes: como agir?

Traumatismo dentário

Durante a infância é comum que as crianças, que levam milhares de tombos aprendendo a andar, correndo, brincando e andando de bicicleta, acabem batendo os dentes. Por isso, os pais devem saber como proceder no caso de um acidente para conseguir “salvar” o dente ou, pelo menos, diminuir o estrago.

No caso de pancadas, pode haver a fratura de uma parte ou a perda total do dente. A Dra. Silvia Chedid, consultora em Odontopediatria da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), alerta para a importância de procurar um especialista o mais rápido possível nesses casos de emergência. “Nestas situações, os pais SEMPRE são orientados a procurar um dentista”.

O traumatismo pode afetar o dente de leite, ocasionando o seu amolecimento e comprometendo a dentição permanente. Em muitos casos, o dano é muito maior do que aparenta, por isso, um profissional deve avaliar a lesão através de radiografias. O dente pode começar a escurecer só dois ou três dias depois do acidente, o que é um indício da perda da vitalidade do dente.
A consultora ensina que se houve fratura ou perda total do dente, os pais devem tentar conservá-lo em leite, soro fisiológico ou, se a criança for mais madura, conservá-lo sob a língua até chegar ao dentista, que tomará as providencias. Neste último caso, a criança deve ser bem orientada a tomar o cuidado de não engolir o dente ou o fragmento.


http://guiadobebe.uol.com.br/dentes/traumatismo_dentario.htm

Cuidado com os dentinhos.

Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.
Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite.

Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor. O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.
A cárie é uma doença transmissível. O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias.

A primeira visita ao dentista deve ser feita ainda na gestação. O ideal é que a mãe faça uma consulta para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.
A cárie de mamadeira é uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados na mamadeira, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.
Quando for trocar a mamadeira pelo copo, e houver preocupação de o bebê não tomar mais leite a mãe deve ter alguns cuidados.Todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo. Antes de remover a mamadeira, é necessário ter certeza de que seu filho sabe e gosta de tomar líquidos no copo. Para isso, primeiramente substitua apenas uma mamadeira pelo copo (geralmente, inicia-se pela mamadeira da tarde).

Quando perceber que seu filho está tomando todos os 250 ml anteriormente oferecidos na madeira, no copo, substitua a mamadeira da manhã. No momento em que ele estiver ingerindo 500 ml de leite por dia no copo, a mamadeira da noite deverá ser substituída. Esse processo pode durar de 2 a 6 meses, dependendo da criança, por isso, o ideal é que ele seja iniciado um pouco antes dos 2 anos de idade. Para facilitar o processo, pode-se usar os copos com tampa, também chamados de copos de transição.
Para remover a chupeta, deve-se reduzir o seu uso a cada dia. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver adormecendo.

Quando a criança dormir, lentamente, remova a chupeta da boca e guarde-a. Nunca deixe a chupeta em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.


Dr. Caio Racy

Exercícios físicos durante a gravidez.

A prática de exercício físico é recomendada para todas as gestantes, pois há benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê. Dentre eles, está a diminuição das complicações obstétricas, maior controle do ganho de peso da mãe, melhora no condicionamento físico, atuação no estado psicológico e social, e diminuição da depressão e do estresse.

Ao escolher o tipo e a intensidade dos exercícios, a gestante deverá ter a liberação do médico e o auxílio de um profissional da área, pois as atividades variam de acordo com o período da gestação. A pessoa que nunca praticou exercícios físicos deve iniciar com atividades de baixo risco, como caminhadas, natação e hidroginástica leve. Já quem está habituada poderá continuar com o programa habitual, apenas deverá modificar a intensidade e velocidade, à medida que a gravidez evoluir.


Dieta, vitaminas e Gestação

Além da prática de exercícios, é importante que nessa fase a mulher se atente também à alimentação, para evitar ganho excessivo de peso. Uma alimentação adequada é muito importante durante a gravidez para o bem-estar materno-fetal. Segundo a especialista, as recomendações nutricionais devem ser adaptadas seguindo as necessidades específicas e variações individuais, como ganho de peso, tamanho do feto, pré-natal de alto risco, entre outros. Deve ser elaborada uma dieta adequada para cada gestante e para o bebê.

Outro ponto a ser considerado é a alteração da presença de vitaminas no organismo. "A concentração plasmática de muitas vitaminas e sais minerais se alteram na gravidez, podendo aumentar ou diminuir no organismo materno. Portanto, é importante o uso de suplementos vitamínicos específicos durante a gravidez", diz a doutora Fabiane Sabbag.
Para quem planeja engravidar, a médica recomenda que a paciente procure um especialista e, com sua indicação, inicie três meses antes o uso de ácido fólico, que previne a má formação do sistema nervoso central do bebê, como anencefalia e espinha bífida.


Fonte: Fabiane Sabbag é médica, ginecologista, formada pela Faculdade de Medicina do ABC. Possui especialização nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Endoscópica Ginecológica e Reprodução Humana.

Circular

Circular de cordão não deixa o bebê sem ar por estar enrolado no pescoço. Ele não respira dentro da barriga, suas trocas gasosas não estão restritas as vias aéreas superiores. Ele recebe o oxigênio na barriguinha dele, por meio do cordão umbilical. Circulares de cordão SÃO COMUNS em até 40% dos casos no momento do nascimento e, salvo circunstâncias incomuns, não há contra indicação para o parto normal. O problema consiste no fato de o bebê enrolar o cordão demais (e isso pode acontecer EM QUALQUER PARTE DO CORPO DELE!) Há bebês que enrolam o cordão no punho, nos pés, desenrolam dos pés e enrolam no pescoço; desenrolam do pescoço e enrolam nos braços...

O problema na circular de cordão não está NA CIRCULAR em si. O problema está na pressão dessa circular, na força com que o cordão pode estar enrolado. Não há motivo algum para terrorismos do gênero: "Vamos marcar logo a sua cesárea" se tiver uma circular. Cuidados só devem ser tomados se for verificado que a circular está pressionando demais o cordão, pois assim restringe-se também o recebimento de O² e nutrientes para o organismo do bebê. Circulares são extremamente comuns e há bebês que nascem de parto normal com 1, 2 e até 3 circulares de cordão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Documentário - Parto Humanizado

Vi esse documentário e achei muito bom, várias informações! Sem contar que o é lindo ver o nascimento, ver a felicidade do casal nesse momento tão especial e importante! *-*

http://vimeo.com/8526305

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DICAS - De como lidar com birras infantis

Uma das tarefas mais difíceis de lidar são as birras com que as crianças tão frequentemente nos brindam.

Não sendo uma tarefa fácil de lidar, as birras das crianças também não são impossíveis de resolver. Ficam algumas dicas que ajudarão a sair desta situação desconfortável.

Mantenha a calma. Talvez a coisa mais difícil de fazer no meio de uma sessão de birras, mas a mais eficaz. Se contribuir para esse cenário, estará a assemelhar os dois comportamentos e, no que toca à pequenada, elas imitam muito facilmente o comportamento dos adultos, seja positivo ou negativo. Respire fundo, não eleve a voz, não ceda aos nervos, seja claro e dê o bom exemplo.

Ignore-a. Pode parecer, à primeira vista, um pouco desumano ignorar uma criança, mas no fundo, pretende-se que ignore a birra – não responda à criança, não olhe para a criança, não acuse o seu comportamento de forma alguma. Nas primeiras birras esta atitude pode não resultar em pleno, aumentando até a sua intensidade (para chamar a sua atenção claro!) mas, se o fizer regularmente, as birras vão acabar porque a criança vai perceber que não estão a surtir efeito.


Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada que bater a criança vai apenas incendiar um fogo que já está a arder e muito. Para além disso, as birras podem ter subjacentes outros cenários: cansaço, fome, stress, o que significa que o mais importante nesse momento é reconquistar a estabilidade.

Deixe a criança sozinha. Se a birra ocorrer em casa ou noutro espaço familiar, experimente distanciar-se da criança, deixando-a sozinha durante alguns minutos ou segundos. Claro que uma criança zangada e a só pode fazer estragos, por isso, controle esse tempo conforme a sua idade – os especialistas apontam para um minuto para cada ano da criança (se a criança tiver 5 anos, não a deixe sozinha mais do que 5 minutos, por exemplo). É uma espécie de “castigo” que funciona muito bem porque, não tendo “audiência” a criança vai acabar por se acalmar mais rapidamente. No entanto, e para se salvaguardar de uma possível parte dois, só a deixe voltar com estiver tranquila e em silêncio pelo menos durante 30 segundos seguidos.

Não ameace com castigos que não vai conseguir cumprir. Se optar por esta estratégia ameaçadora, mas sem consequências reais, a criança não terá problema algum em repetir a birra. Uma criança tem de estar ciente das consequências que possam advir das suas acções, boas e más. Da mesma forma que deve ser elogiada por ter arrumado o seu quarto ou brinquedos, tem de ser castigada se bater no irmão ou fizer uma birra. Uma das estratégias mais utilizadas com as crianças que fazem birras é colocá-las sentadas numa cadeira já designada para o efeito ou então numa esquina, de onde apenas podem sair quando a mãe ou pai disser. Ora, como detestam estar confinados, os miúdos normalmente acalmam-se rapidamente e, ansiosos para saírem da sua “prisão”, começam logo a pedir para sair com promessas de bom comportamento!

Converse muito. Finda a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, porque é que não pode voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra e as consequências do bom comportamento. A autodisciplina é ensinar a criança a controlar, positivamente, as situações em que se encontra. Uma vez conquistada, as birras desaparecem, quase como por magia.

Tampão Mucoso!

Muita gente fala, lê e imagina como é o tal tampão mucoso que é perdido no final da gestação! Mas como ele é de verdade? Tem mesmo cara de catarro? Que cor ele tem? E quantidade, é pouco, médio, muito? Como vou saber que é um tampão e não uma secreção vaginal mais abundante?

Pois bem! Hoje, ganhei uma imagem e um vídeo do tampão de presente. Foi concedida pela Rebeca Celes, amiga e doula lá de Divinópolis/MG e a partir de agora esse material vai servir para muitas gestantes tirar suas dúvidas!!

(nem todos são assim, mas dá para ter uma noção)

Dor do Parto - Como Aliviar

É o temor de muitas gestantes, que acabam optando por cesárea.
Mas com o corpo e as emoções em sintonia, você pode tornar a experiência do nascimento positiva e inesquecível e sem medo.

A vida ensina que as dores são passageiras. As mais corriqueiras, como garantem há anos mães, avós e bisavós, “passam antes de a gente casar”. É esse simples relato de dor que a maioria das gestantes leva para o parto, sem saber por que e quanto poderá suportar. Da ignorância vem o medo, e do medo, muito mais dor. Não é um jogo de palavras. A ciência já comprovou que a dor não é um processo puramente físico. Ela também está sob influência de nossas crenças e emoções. Por isso, em vez de alimentar ansiedades enquanto espera seu bebê nascer, prepare-se para esse momento. Além de suas experiências pessoais, muitas informações, dicas e técnicas podem ajudá-la a aliviar a dor na hora do parto, eliminando ou diminuindo a necessidade da anestesia e, principalmente, evitando a opção prematura por uma cesárea.

Como é a dor do parto?

Ela pode ser comparada a uma cólica menstrual intensa, mas não é constante. Como uma onda, tem começo, meio e fim e você pode relaxar nos intervalos (a indução com ocitocina pelo soro, costuma deixar esses intervalos muito mais curtos). A intensidade varia conforme a sensibilidade do seu organismo.


Onde dói?

Como o útero se fixa na região lombar, em geral, a dor começa nas costas e se irradia pelos quadris e pelo abdômen. Ela costuma ser mais intensa quando faltam três centímetros para completar os dez centímetros de dilatação uterina. As fases seguintes são de expulsão, do bebê e da placenta. Durante esses períodos, é comum a parturiente dizer que “não suporta mais”, para em seguida perceber que pode ultrapassar o limiar da dor, porque ela não aumenta. Isso quer dizer que você não sente num período mais dor do que já estava sentindo no anterior.


A emoção interfere?

Sentimentos e atitudes positivos em relação à gravidez e ao parto ajudam a aliviar a dor por diminuir o estado de tensão. Isso porque, quando você está tensa, o organismo produz drenalina. Um estado crônico ou muito prolongado de tensão produz a substância em excesso, o que pode inibir a ação da musculatura uterina, reduzindo a capacidade do organismo de reagir ao estímulo que provoca a dor. Cientistas chegaram a essa conclusão ao medir o nível de adrenalina no sangue de parturientes que demonstravam tranqüilidade, medo e ausência de reação uterina durante o trabalho de parto. O resultado foi um nível baixo nas pacientes não-temerosas, alto no segundo grupo e mais alto ainda no grupo com inércia uterina. 


O que significa estar preparada?

É estar apta a participar com lucidez e cooperação da experiência do nascimento de seu filho. Do ponto de vista obstétrico, esse estado positivo de alerta pode reduzir a duração do trabalho de parto e a incidência de complicações que levem a intervenções cirúrgicas. A depressão pós-parto, que se atribui a uma angústia de separação, costuma também ser mais leve e rápida nas mulheres que se preparam para o parto. Uma atitude positiva em relação ao parto, dizem os especialistas, favorece a ligação imediata entre mãe e bebê.


Como se aprontar?
O primeiro passo é a escolha do obstetra, o profissional que vai orquestrar o nascimento do seu filho e precisa estar bem afinado com você, pois é uma de suas fontes de segurança. Além disso, existem cursos e técnicas específicos para gestantes, ministrados por instituições e profissionais especializados. Uns são mais voltados para os aspectos emocionais do parto, como o medo da dor; outros para o trabalho corporal. As técnicas mais conhecidas são a ginástica holística, a hidroginástica, a ioga, as técnicas de reeducação postural global (RPG) e as do shiatsu em piscina aquecida. A vantagem adicional de algumas delas é que os exercícios são praticados com outras grávidas, o que leva à troca de experiências, outra fonte de segurança emocional. Por conta própria, faça caminhadas. Elas melhoram a capacidade cardiorrespiratória, ativando e oxigenando a circulação sanguínea e, como todas as práticas aeróbicas, liberam a endorfina, hormônio que neutraliza dores e gera uma euforia estável. 

O que alivia a dor?

Seja otimista. Quando vier a contração, em vez de “mais uma”, que tal considerar “menos uma”? Massagens com movimentos circulares nas costas, perto do sacro, logo acima do bumbum, aliviam a dor ao produzir calor na região. Duchas e banhos de água morna também ajudam a relaxar. Mantenha ombros e pescoço relaxados, para diminuir a tensão no maxilar, cujas articulações têm reflexo direto na região do períneo. Essa simples medida pode facilitar o processo de dilatação. Outra dica é desviar a atenção da dor. Imagine, por exemplo, os movimentos que uma gota provoca ao pingar no centro de um lago tranquilo. Ela se irradia, como a dor, para depois sumir. Ao visualizar isso, você deixa a dor em segundo plano


Fonte: Lélia Chacon, Revista Crescer.

Beijos mamães, que todas possam passar por essa experiência maravilhosa. 

Tabela do Sono dos Bebês

Fonte: http://www.agrandediferenca.com/2010/09/tabela-de-sono-dos-bebes-healthy-sleep.html


O seu bebe parece estar irrtado? Recusa o peito e quando voce insiste ele chora se joga pra trás, se esperneia..?
A pergunta que você deve se fazer antes de achar que é fome ou dor, é  Seu filho dorme direito?


Notas do livro “Healthy Sleep Habits, Happy Child”, de Mark Weissbluth, MD

Recém-nascido: 1 Semana
- Bebê dorme bastante, 15-18 horas/dia
- Geralmente em intervalos de 2-4 horas
- Não há padrão de sono

2 a 4 semanas
- Sem tabela de horários, permita que o bebê durma quando precisa
- Bebê provavelmente não dormirá por periodos longos à noite
- O maior período pode ser de 3-4 horas

5 a 8 semanas
- Bebê está mais interessado em brinquedos e objetos
- O maior período de sono começa a aparecer regularmente nas primeiras horas da noite
- O período mais longo é de 4-6 horas (menos se tem cólicas)
- O bebê "fácil" tem períodos mais regulares
- Ponha-o para dormir aos primeiros sinais de cansaço
- Ponha-o pra dormir: não mais que 2 horas acordado
- Após acordar pela manhã já está pronto para soneca somente 1 hora depois
- O bebê vai se distrair mais facilmente, então precisa de um lugar quieto pra dormir
- Crie uma rotina de atividades que acontecem antes de cada soneca e da hora de dormir à noite
- Sinais de extrema fadiga: irritável, puxa o próprio cabelo, bate na própria orelha

3 a 4 meses
- A necessidade é maior de um lugar calmo e quieto para dormir, pois o bebê se distrai mais facilmente
- Não deixar o bebê acordado por mais de 2 horas (alguns agüentam somente 1 hora)
- 6 semanas de vida é quando o período de sono mais longo deve ser preferencialmente à noite (não de dia)
- O maior período de sono é somente de 4-6 horas
- Comece a colocar o bebê para dormir antes dele começar a ficar irritado ou sonolento


4 a 8 meses
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses e 3 horas para bebês de 8 meses
- Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada,

9 a 12 meses
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.

12 a 21 meses (1 ano a 1 ano e 9 meses)
- Muda de 2 sonecas para 1 soneca/dia, total duração de sono 2 horas e meia
- Se a mudança para 1 soneca é difícil, tente por na cama mais cedo, a criança poderá tirar 2 sonecas num dia e 1 no outro até estabilizar

21 a 36 meses (1 e 9 meses a 3 anos)
- Maioria das crianças ainda precisam de uma soneca
- Em média a soneca é de 2 horas mas pode ser entre 1-3 horas
- Maioria das crianças dormem entre 7-9 da noite, acordam entre 6:30-8 da manhã
- Se a soneca não aconteceu, é preciso por na cama mais cedo ainda
- Se a criança não dorme bem durante a noite, não permitir que a criança tire a soneca pode ser problemático, causar extrema fadiga
- Se a criança acorda entre 5-6 da manhã, e está bem descansada, pode-se tentar encorajar mais sono com cortinas escuras
- Ir pra cama mais cedo pode resultar em acordar mais tarde de manhã (sono traz mais sono, na maioria dos casos)

3 a 6 anos
- A maioria ainda vai dormir entre 7-9 da noite, acorda entre 6:30 e 8 da manhã
- Aos 3 anos a maioria das crianças precisam de 1 soneca todos os dias
- Aos 4 anos, cerca de 50% das crianças tiram soneca 5 dias/semana
- Aos 5 anos de idade, cerca de 25% das crianças tiram soneca 4 dias/semana
- Aos 6 anos de idade as sonecas geralmente desaparecem
- Aos 3 e 4 anos a soneca dura 1-3 horas
- Aos 5 e 6 anos a soneca dura entre 1-2 horas

7 a 12 anos
- A maioria das crianças de 12 anos vão dormir entre 7:30 e 10 da noite, na média 9 da noite. A maioria dorme 9-12 horas/noite.
- Muitas crianças de 14-16 anos agora precisam de mais sono que quando eram pré-adolescentes para manter a atividade ótima e serem alertas durante o dia



Tradução: Andreia Mortensen

Sensíveis ao leite de vaca

A alergia à proteína dessa bebida surge principalmente no primeiro ano de vida e exige atenção especial com a alimentação da criança.

Você já deve ter ouvido falar que o leite de vaca não é recomendado para bebês com menos de 1 ano. Pois saiba que a orientação tem fundamento científico. O companheiro nosso de cada manhã não contém nutrientes em quantidades adequadas para o desenvolvimento dos pequenos nessa idade – o nível de ferro, por exemplo, é muito baixo e o de sódio, que contribui para a sobrecarga dos rins, é alto demais. Mas esse não é o principal problema. Hoje, 5% das crianças brasileiras possuem algum tipo de alergia alimentar. E o grande protagonista dos ataques alérgicos na garotada é ele mesmo: o leite de vaca.

“No primeiro ano de vida, nosso sistema gastrintestinal ainda não está maduro”, explica Ary Lopes Cardoso, chefe da unidade de nutrologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas paulistano. Quando o leite de vaca entra no menu muito cedo, o organismo da criança absorve proteínas que podem ser encaradas como intrusas pelos anticorpos. Aí, os sintomas de que algo não vai bem surgem em diferentes cantos do corpo – principalmente na pele, nos pulmões e no intestino.

O bebê pode apresentar diarréia, constipação, vômitos, asma, rinite, chiado no peito, manchas avermelhadas, urticária e, em casos mais sérios, anafilaxia (uma reação sistêmica que vem acompanhada de falta de ar). Por que o leite? “Ora, ele é um dos primeiros alimentos a serem introduzidos na dieta da criança”, justifica o pediatra e alergista Wilson Rocha Filho, coordenador do Núcleo Allos, um centro de referência no tratamento de alergia alimentar e anafilaxia de Belo Horizonte. Além disso, a bebida contém 25 proteínas com potencial para induzir reações do sistema imune.

Diagnosticar o problema é que costuma ser complicado. “Há muita confusão, já que os sintomas são parecidos com os de outras doenças, como a intolerância à lactose”, afirma Wilson. “Por isso, uma análise da história clínica detalhada da criança é a melhor forma de diagnóstico”, complementa. Quando os pais são alérgicos, o cuidado deve ser redobrado – o risco de desenvolver o mal chega a 80%.

“Se houver a suspeita de alergia, o pediatra pode prescrever uma dieta de exclusão para tirar a dúvida”, diz Roseli Sarni, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ou seja, o leite e companhia ficam de fora da mesa por cerca de duas a oito semanas. Os especialistas também adotam esse procedimento no exame que confirma se o pequeno rejeita a proteína do leite de vaca. Trata-se do teste de provocação, ou desencadeamento. Logo após o término da dieta de exclusão, a criança consome o alimento que poderia estar por trás da alergia e fica sob observação.


Para o alívio da criançada – e dos pais –, essa é uma doença autolimitada. Em bom português, ela tem cura e não costuma ser persistente. Roseli Sarni dá uma boa notícia: “Em 85% dos casos, o problema é resolvido antes dos 3 anos de idade”.

O que NÃO se deve falar para seu filho - até 5 anos.

Uma criança de até 5 anos é muito vulnerável ao o que os pais dizem e fazem, principalmente a mãe. Então devemos tomar cuidado pra não adiantar muitas coisas e não deixá-los angustiados com simples palavras.

- NUNCA fale mal do pai dele (por mais que você o deteste), a criança ama o pai e mesmo que não amasse, é o PAI DELA, a segunda pessoa mais IMPORTANTE. Falar mal do pai fará com que a criança se "feche" pra essa relação e isso tem consequências.
- NÃO deixe seu filho assistir cenas de violência (mesmo que seja um desenho animado, têm desenhos muito violentos), A CRIANÇA FAZ O QUE ELA VÊ e se ela vê violência, ela vai querer fazer o mesmo, é bom evitar.
- Uma criança até 5 anos NÃO TEM CAPACIDADE pra entender a morte, ela sabe mais ou menos o que é, mas não tem esse "peso", é mais tranquilo, a criança acha que depois que alguém morre, ela pode voltar a vida. NÃO É BOM que os pais digam pra ela que isso é mentira, ela não é capaz de entender que a morte é definitiva e se os pais insistirem em colocar isso na cabeça da criança, ela se sentirá angustiada.
- A criança NÃO ENTENDE de onde ela veio (nascimento), os pais devem ESPERAR a criança perguntar, é completamente errado a mãe contar como foi antes da dúvida da criança, ANTES DE QUALQUER COISA, A CRIANÇA DEVE TER A DÚVIDA E SÓ DEPOIS OS PAIS EXPLICAREM, contar antes só vai deixar a criança confusa.
- Não chame a criança com apelidos ruins, mesmo que seja no momento da raiva, é COMPLETAMENTE ERRADO, pois a personalidade é formada mais ou menos nessa idade e se você a chama de "Idiota, besta, burro", a criança vai crescer achando que realmente é tudo aquilo.

Espero que tenham gostado!

Importado da MAG :)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como instalar a cadeirinha / bebê conforto no carro

http://www.youtube.com/watch?v=cgYgZGp5dLc


http://www.youtube.com/watch?v=ZCgbIvDw_Ik&feature=related

Esses dois vídeos explicam, é LEI o bebê está no bebê conforto ou cadeirinha!
Segurança em primeiro lugar, né?

Sinais de Trabalho de Parto (TP)

Alguns indícios indicam que o momento está próximo, entretanto eles podem variar de mulher para mulher. Mas, de maneira geral saiba quais são os principais sinais que o trabalho de parto vai começar.
Na maioria das vezes ele costuma se iniciar na forma de cólicas, de acordo com ginecologistas esse é o início do processo em 60% das mulheres. O vazamento do líquido da bolsa também é bastante comum, ocorre em 20% das gestações, isso acontece porque a mesma se rompe. Outro sinal que costuma aparecer em alguns casos é um pequeno sangramento, que pode ser também um sinal de largada. Mas, ainda há aquelas que não sentem praticamente nada, isso ocorre em 2% dos casos.

Mas, devido a ansiedade que aumenta a cada mês que se passa, especialmente na primeira gravidez, as mulheres podem não saber interpretar alguns desses sinais e terminam por não saber se realmente é a hora de pegar as malas e correr para a maternidade. As contrações, por exemplo, que são os sinais mais comuns de que o trabalho de parto está tendo início podem aparecer na forma de cólicas, que é o indicio que mais confunde as gestantes. Isso acontece porque nos últimos meses de gravidez a mulher costuma sentir um certo desconforto, já que possa estar um pouco inchada, sentindo mais o peso do bebê, que começa a encaixar na pelve. Tudo isso pode fazer com que a mamãe confunda pequenos mal estares com as cólicas.
Por isso, é que a grávida desse perceber se as contrações são regulares, se a intensidade aumenta e o intervalo entre elas diminui. Pois, com essas características as contrações são mesmo sinal de trabalho de parto. 

Para tirar as dúvidas, o líquido amniótico tem um odor bem diferente do da urina, e sua coloração é como água de coco. Mas, o mais importante é ter muita calma nessa hora quando os sinais de trabalho de parto começarem a se manifestar, pois é só em filmes e, em casos raros que os bebês nascem antes que a mamãe consiga chegar à maternidade. 


Lembrando que contrações de trabalho de parto duram entre 45 a 90 segundos, e com intervalos regulares ( 30 em 30, 15 em 15, 5 em 5 ....)

Contração irregular e de 20 segundos não é TP.

Muitas cometem o erro de confundir pródromos com trabalho de parto.
A hora ideal de ir a maternidade é quando as contrações estiverem de 3 em 3 minutos.

Retirado da comunidade Mães Adolescentes - Gravidez (MAG)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Andador: Um atraso na vida dos bebês

Como é lindo ver seu bebê com maior liberdade de explorar o espaço mesmo quando ainda não anda, mas usa um andador. O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará no aprendizado da criança ao começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento psico e motor do bebê.

Por que será que não é bom? Por vários motivos. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, se arrasta de barriga para baixo, senta com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por essa etapa), ficam em pé para então começarem os primeiros passinhos.
Em todo desenvolvimento motor e de equilíbrio a criança explora o ambiente e os objetos em sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê tenta alcançar objetos, observa os adultos e suas ações e imita.
O andador força a criança a pular várias dessas etapas essenciais para o desenvolvimento. Ela, por exemplo, não deixa a criança experimentar os “tombinhos” naturais do início do aprendizado do caminhar e, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.
Por pular etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas além do atraso da marcha, como alteração óssea.


Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço que está. Um simples objeto no chão e que desperte a atenção do bebê passa a se tornar algo inalcançável para o pequenino, pois o andador não oferece condições para que ele pegue e conheça a peça.
Já o bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou ir se apoiando nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo seu cérebro.
Veja como uma coisa puxa outra. O que pode ocorrer também com as crianças que usam o andador é a falta de estímulos pelos pais. Como a criança gosta do andador por movimentar mais rápido, ficam quietinhas e brincam sozinhas e são “esquecidas” pelos pais. A falta de estímulo pode causar uma deficiência no desenvolvimento neurológico.

Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são os tombos quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem a cabeça e as quedas em degraus.
De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida.
O uso do andador compromete muito o desenvolvimento global das crianças. Os pais devem pensar nas conseqüências do andador antes de comprá-los. Não há criança normal que deixou de aprender a andar por falta do andador.




Obs: este artigo trata dos andadores onde as crianças ficam "sentadas". Os andadores "modernos" são aqueles onde a criança utiliza-o apenas para apoiar-se, como se estivesse empurrando um carrinho de supermercado. Para esses não há restrição.

Cesárea ou Parto Normal?

Um é evento; outro é processo.
Um é conhecido; outro é insondável.
Um é previsível; outro toma de assalto.
Um é massificado; outro é exclusivo.
Um deixa marca visível na pele; outro deixa marca invisível na alma.
Um é voz passiva; outro é voz ativa.
Um é descrito; outro é mistério.
Um é fazer a minha vontade; outro é submeter-me à vontade de alguém.
Um é comandar; outro é deixar-se levar.
Um é pressa; outro é paciência.
Um modifica; outro transforma.
Um é escolha própria; outro é deixar outro escolher.
Um corta; outro se abre.
Um é ordinário; outro é extraordinário.
Um é cirúrgico; outro é normal.

VIVA O PARTO NORMAL!
(Carmem Cecília)

Como funciona uma Cesárea?

Definição

Cesariana é uma operação abdominal executada para retirar um bebê quando o parto vaginal não é possível ou seguro. O médico faz um corte no abdômen e no útero da mãe para remover o bebê.

Este procedimento também é chamado C-secção. Nos E.U.A. de 15 a 25% de todos os partos são cesarianas.

Quando é realizada uma cesariana?

A cesariana pode ser realizada antes do início do trabalho de parto se existirem razões médicas para que não haja trabalho de parto ou parto vaginal. Por exemplo, se a saúde da mãe ou do bebê estiver em perigo caso a gravidez prossiga ou quando o parto vaginal é impossível ou inseguro.

Uma cesariana também pode ser realizada no início ou durante o trabalho de parto caso alguns problemas aconteçam. Por exemplo, se no momento do parto a parte mais baixa do bebê, isto é, a primeira parte do bebê que se apresenta, for a face, a testa, os ombros ou as nádegas em vez da cabeça, uma cesariana é normalmente necessária.

Em muitas mulheres durante o trabalho de parto, o colo uterino começa a dilatar e então para antes que esteja completamente dilatado. Ocitócitos podem ser dados para que as contrações fiquem mais fortes. Apesar desta droga, às vezes, algumas mulheres não têm dilatações completas e não podem ter partos vaginais. Outras mulheres apesar de terem dilatação completa são incapazes de empurrar os bebês eficientemente através do canal de parto para que haja um nascimento seguro. Isto ocorre se o bebê é grande para o canal de parto da mulher. Uma cesariana pode ser realizada nestas situações.

A qualquer momento do trabalho de parto o bebê pode desenvolver problemas que causem a queda de seus batimentos cardíacos. Isto pode indicar que o bebê não tolera mais o trabalho de parto e uma cesariana pode ser necessária. 

Como deve ser a preparação para uma cesariana?

Planeje com cuidado a recuperação depois da operação, especialmente se for usar anestesia geral. Permita-se um tempo de descanso e tente achar outras pessoas para ajudá-la com seus afazeres diários.

Siga as instruções dadas por seu médico. Se optar por anestesia geral, coma uma refeição leve, como sopa ou salada, na noite anterior à cirurgia. Não coma ou beba qualquer coisa depois de meia-noite e na manhã antes do procedimento. Também não beba café, chá, ou água. Se entrar em trabalho de parto, chame o médico.

O que acontece durante o procedimento?

É aplicada uma anestesia que pode ser local ou geral. A anestesia local paralisa parte do corpo e previne a sensação de dor enquanto permanecer acordada. A anestesia geral relaxa os músculos, causa sonolência e também impede que sinta dor.

O médico faz um corte debaixo do umbigo e na parte mais baixa do útero para remover o bebê, a placenta e o saco gestacional. O médico então sutura o útero e o abdômen. 

O que acontece depois do procedimento?

Deve ser necessária a permanência no hospital de 2 a 4 dias, dependendo de sua condição.
Evite levantar peso durante 6 semanas e depois deste tempo comece um programa de exercício para recuperar o tônus do músculo abdominal.
Peça mais recomendações ao seu médico e pergunte a respeito da próxima avaliação clínica.

Quais são os benefícios deste procedimento?

Cesarianas podem salvar vidas de recém-nascidos e suas mães e prevenir as complicações potenciais de um parto vaginal demorado. Cesarianas podem ser mais seguras para você ou para o bebê quando:

- O trabalho de parto é anormal ou ineficaz.
- O bebê está em uma posição anormal.
- O bebê está tendo padrões de batimentos cardíacos anormais.
- Existe cicatriz vertical em seu útero proveniente de uma cirurgia prévia. 

Quais são os riscos associados a este procedimento?

- Existem alguns riscos quando você usa anestesia geral. Discuta estes riscos com seu médico.
- Um anestésico local pode não agir o suficiente e pode sentir um pouco de desconforto. Também, em casos raros, pode ter uma reação alérgica ao medicamento usado na anestesia. Na maioria dos casos, a anestesia local é considerada mais segura que a anestesia geral.
- Um vaso sanguíneo pode se romper ou ser cortado e haver sangramento interno.
- Um coágulo sanguíneo pode romper dentro da circulação sanguínea, e danificar os pulmões.
- O corte realizado na cesariana pode enfraquecer as partes cortadas.
- Para qualquer nascimento futuro pode ser necessária outra cesariana, dependendo de como o corte na primeira cesariana tenha sido feito.
- Pode desenvolver-se uma infecção ou sangramento.

Pergunte ao médico como estes riscos se aplicam a você.

Quando procurar ajuda médica?

Se acabou de ser submetido a uma cesariana, chame o médico imediatamente se:

- Desenvolver-se febre.
- Ficar tonta ou desmaiar.
- Tiver náuseas ou vômitos.
- Tiver falta de ar.
- Tiver perguntas sobre o procedimento ou seus resultados.


Alguns vídeos de como é feito todo esse procedimento.
Se você tem 'estômago fraco', não gosta de ver sangue, não abra!


A cesárea pode ser feita de forma humanizada, assim como no parto normal. Pena que os médicos não fazem muito isso :/


Pq NÃO dar água ao bebê que mama LM exclusivo

Pq não dar água ao bebê menor de 6 meses?

Dar água para um bebê que tem menos de seis meses é desnecessário e pode até mesmo ser perigoso!
Crianças que são amamentadas, freqüentemente, recebem grande quantidade de água através do leite materno. Aproximadamente 90% do leite materno é formado por água!

O risco de infecções nos bebês é muito aumentado se ele recebe água. O risco de introduzir bactérias e outros patógenos é tremendamente aumentado com o uso da água (ou qualquer outra coisa além do leite materno) nesse período. A contaminação pode vir pela própria água ou dos utensílios usados para dar água ao bebê (chuquinhas, mamadeiras, copos etc.).

Crianças que não são exclusivamente amamentadas tem maiores taxas de diarréia e outras doenças que crianças exclusivamente amamentadas. Apenas a água encontrada no leite materno é pura o suficiente para os bebês pequenos.
Se tomar água, o bebê será menos nutrido do que deveria. Leite materno contém agentes anti-bactérianos e anti-virais, que agem como uma primeira imunização do bebê. Se a água substitui o leite materno em alguns momentos, a criança não vai receber o máximo de proteção que iria se fosse apenas amamentado.

A produção do leite materno pode diminuir. O suprimento do leite materno depende principalmente da demanda do bebê. Se o bebê está recebendo água e sugando menos, a mãe vai produzir menos leite. 

Dar água ameaça a proteção contraceptiva da amamentação. A criança que bebe água sente-se mais "cheia" e consequentemente vai sugar menos. A mamada frequente é necessária para uma efetiva proteção contraceptiva, portanto, a mãe não estará protegida de uma outra gravidez pelo mesmo tempo que estaria se ela não desse a água ao bebê.

Se uma criança tem diarréia leve, amamente mais frequentemente. Se tem uma diarréia moderada ou severa, amamente mais frequentemente, mas também dê reidratação oral.

Lembre-se: à criança normal não deve ser oferecido nada além do leite materno nos seis primeiros meses. Se a mãe pensa que seu bebê tem sede, ela deveria beber mais água e amamentar mais frequentemente!

OU SEJA, apenas peito.
Se der água, você não contribui para nada já que água, o bebê vai receber aos montes pelo peito.
Pondo água apenas, você toma lugar da nutrição natural do peito e pode acarretar em menos sucção. Menos sucção = menos produção.


AMAmente!

[Por Ana - GVA] 

Como armazenar o Leite Materno

Vi na MAG tb e achei importante postar já que tem mamães que precisam trabalhar/estudar e deixam o LM pros pequenos...


1. Coletar o leite em recipiente de vidro, de boca larga e esterilizada.

2. Para armazenar o leite coletado, utilizar preferencialmente, vidros transparentes com tampas plásticas resistente ao calor, para que possam ser esterilizadas em água fervente durante mais ou menos 20 minutos.

3. Identificar os frascos com o dia que foi feito a coleta.

4. Armazenar por um período de 24 hs na geladeira, 15 dias no congelador ou no freezer.

5. Estando o leite pasteurizado, pode ser armazenado por 6 meses no freezer.

6. Antes de oferecer ao bebê:

a. Retirar do freezer e descongelar em banho-maria, não deve ser deixado em temperatura ambiente. Manter após descongelado em geladeira por até 24 horas. Atenção: não congelar este leite novamente – a sobra após 24 horas na geladeira deve ser desprezada.

b. Antes de retirar a quantidade a ser oferecida ao bebê, em cada mamada, agitar bem o frasco para completa mistura dos diversos componentes do leite.

c. Aquecer o volume a ser oferecido para o bebê, em banho-maria, fora do fogo - nunca ferver o leite (apenas para “quebrar o gelo”).



Fonte:Site da Sociedade Brasileira de Pediatria





Para descongelar o leite 

- descongele lentamente deixando-o no refrigerador na noite anterior (o calor excessivo destrói enzimas e proteínas);
- agite o recipiente com leite em água quente, não fervendo;
- descongele a quantidade total, já que as gorduras se separam ao congelar;
- nunca use o microondas;
- depois de descongelado use-o dentro de 24 horas.

Fonte: Wellstart International - Milk storage guidelines for hospitalized infants
Tradução: Marcus Renato de Carvalho


*Alguns itens foram inseridos, tais como a observação referente aos prazos de armazenamento e referente à expressão "bebê normal".







Instruções para juntar leite fresco ao leite refrigerado

Bebê normal (leia-se: nascido à termo) - esfrie bem o leite antes de juntá-lo ao ordenhado anteriormente. Pode-se misturar com leite extraído durante um
período de 24 horas.

Bebê prematuro ou doente - não se recomenda misturar leites. Use um recipiente separado para cada ordenha.


Recongelar

Não se recomenda, uma vez que o leite tenha sido total ou parcialmente descongelado. Por esta razão é melhor esperar para congelar o leite em seu destino final.

Reutilização da porção que o bebê não terminou
(Leite morno antes de oferecê-lo ao bebê)

Bebê normal - permite-se somente uma vez, se o leite for esfriado entre cada alimentação. Não use o leite que ficou no copo, porque a saliva pode contaminá-lo.

Bebê prematuro ou doente - não se recomenda. 

'Significado' do choro do bebê

Fome: gemidos semelhantes a um apelo que não cessam com carinhos somente quando estiver satisfeito.

Dor: grito agudo seguido de um pequeno intervalo.

Fralda suja ou roupa desconfortável: choro fraquinho e estridente.

Cólica: choro agudo e intenso, normalmente leva a criança a esticar e encolher as perninhas, tremer o queixo e fazer cara de dor.

Frio ou calor: é um choro copioso de desconforto.

Excesso de estímulo ou irritação: é um choro meloso que ocorre ao fim de um dia movimentado.

Sono: criança agitada e com choro nervoso.

Emocional: choro geralmente é acompanhado de soluços, como se o pequeno estivesse meio "engasgado" de raiva ou brabeza.

Elimine cada opção até chegar em uma que acalme seu bebê. Se o choro persistir, o bebê pode estar com febre ou com alguma dor. Não ofereça remédios sem orientação médica. Procure o pediatra do seu filho e com ele descubra o que o pequeno tem. 


Dicas

0 a 3 meses – é um período que a criança tem muitas cólicas. Para evitá-las, faça massagens na barriga do seu bebê e mexa suas perninhas (bicicleta) de duas a três vezes ao dia e não somente nos períodos e cólicas.

3 a 6 meses – continue somente com leite materno, além de satisfazer a necessidade de sucção de seu bebê, não sobrecarregará o seu rim e intestino com nutrientes pesados contidos em outros tipos de alimentos, evitando assim desconfortos.

6 a 12 meses – Criança não sabe o que é manha ou birra até os 12 meses. Por isso, se a criança chorar, atenda e verifique as causas do choro. 

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Shantala

A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente, como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.
Existem livros, cursos e muitas informações sobre shantalla, mas o pouco que a gente consegue explicar são os príncipios básicos da massagem. A shantalla é um conjunto onde tudo interage e que você irá aperfeiçoar de acordo com sua sensibilidade. "O importante é o contato da mão da mãe com a pele do bebê" , conta Stephánie Sapin-Lignères, que ensina a técnica em seu curso de preparação para o parto.
A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao sol. A técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então, eles são muito frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.

Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a massagem, dê o peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais instruções. Caso contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo em seguida, e você não poderá acarinhá-la com técnica.
Para começar

Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo), para que não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de um impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra e esfrega um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é importante. O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as extremidades) ou de baixo para cima. Para completar, tente começar sempre pelo lado esquerdo e terminar do lado direito. Segundo os estudiosos da medicina oriental, este é o sentido da energia no corpo humano. Aviso às iniciantes: não se assustem com os gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de puro prazer.

1- Comece pelo peito, deslizando as mãos do centro para as laterais, como se estivesse alisando as páginas de um livro.


2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo peito saindo do quadril esquerdo do bebê e chegando ao ombro direito, e do quadril direito para o ombro esquerdo. Deixe suas mãos subirem como ondas, alternadamente.

3- O próxímo passo são os braços. Vire o bebê de lado, segure o ombro com uma das mãos (como um bracelete) e o pulso com a outra. Vá deslizando do ombro ao pulso e alternadamente as mãos sempre que se encontrarem. Não esqueça o ritmo.

4- A seguir, faça o mesmo com as duas mãos, indo do ombro em direção ao pulso. O movimento imita um rosca, com uma mão no sentido contrário da outra.

5- Antes de fazer o outro braço, massageie a mãozinha com os polegares. Alongue os dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. Repita com outro braço e a outra mão. Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o rumo da energia, explicam os teóricos da medicina oriental.

6- Coloque uma das mãos na base do peito e deslize em direção ao ventre, como se estivesse esvazindo a barriga do bebê. Repita várias vezes, alternando o movimento com a outra mão.

7- Depois, com a mão esquerda, segure os pés erguidos. Com o antebraço direito, vá deslizando desde o peito até o ventre.

8- Chegamos às pernas. Repita os mesmos movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois, massageie com as duas mãos, sempre uma em sentido contrário da outra.

9- Primeiro, os seus polegares vão massagear do calcanhar até os dedinhos. Depois, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do bebê. Em seguida, repita os mesmos movimentos com a outra perna.
10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços, atravessado em seu colo, com a cabeça para o lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No primeiro, você coloca suas duas mãos juntas, paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até as nádegas, massageando para frente e para trás. As mãos vão e vêm, subindo e descendo, mantendo o ritmo, vagarosamente.

11- No segundo tempo, sustente as nádegas do bebê com a mão direita, enquanto a mão esquerda desliza da nuca ao bumbum, lentamente.

12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com a mão direita mantendo as perninhas esticadas elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia da nuca em direção aos pés e recomeça mais uma vez.

13- Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta de seus dedos para os lados, ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar, contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.

14- Para liberar as tensões das regiões cervical e dorsal, da caixa torácica e a respiração superior, segure as mãozinhas do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo.

15- Para liberar as tensões das vértebras, em especial as lombares, segure um pé do bebê e a mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de forma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. Repita o movimento do outro lado.

16- Para relaxar as articulaçoes da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna, segure os dois pés, cruzando as perninhas sobre a barriga do bebê. Em seguida, abra as perninhas, estenda e cruze novamente, invertendo a posição.


Benefícios da Shantalla


Aumenta a oxigenação dos tecidos e estimula o fluxo de energia pelo organismo. Favorecendo a respiração, ajudando o organismo a expelir toxinas e revitalizando o corpo.
A massagem também previne cólicas, prisão de ventre e insônia. Tem uma ação relaxante e melhora o humor. Atua diretamente sobre o desenvolvimento psicomotor.
Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo exterior.


Fonte: Guia do Bebê