sábado, 16 de outubro de 2010

Documentário - Parto Humanizado

Vi esse documentário e achei muito bom, várias informações! Sem contar que o é lindo ver o nascimento, ver a felicidade do casal nesse momento tão especial e importante! *-*

http://vimeo.com/8526305

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DICAS - De como lidar com birras infantis

Uma das tarefas mais difíceis de lidar são as birras com que as crianças tão frequentemente nos brindam.

Não sendo uma tarefa fácil de lidar, as birras das crianças também não são impossíveis de resolver. Ficam algumas dicas que ajudarão a sair desta situação desconfortável.

Mantenha a calma. Talvez a coisa mais difícil de fazer no meio de uma sessão de birras, mas a mais eficaz. Se contribuir para esse cenário, estará a assemelhar os dois comportamentos e, no que toca à pequenada, elas imitam muito facilmente o comportamento dos adultos, seja positivo ou negativo. Respire fundo, não eleve a voz, não ceda aos nervos, seja claro e dê o bom exemplo.

Ignore-a. Pode parecer, à primeira vista, um pouco desumano ignorar uma criança, mas no fundo, pretende-se que ignore a birra – não responda à criança, não olhe para a criança, não acuse o seu comportamento de forma alguma. Nas primeiras birras esta atitude pode não resultar em pleno, aumentando até a sua intensidade (para chamar a sua atenção claro!) mas, se o fizer regularmente, as birras vão acabar porque a criança vai perceber que não estão a surtir efeito.


Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada que bater a criança vai apenas incendiar um fogo que já está a arder e muito. Para além disso, as birras podem ter subjacentes outros cenários: cansaço, fome, stress, o que significa que o mais importante nesse momento é reconquistar a estabilidade.

Deixe a criança sozinha. Se a birra ocorrer em casa ou noutro espaço familiar, experimente distanciar-se da criança, deixando-a sozinha durante alguns minutos ou segundos. Claro que uma criança zangada e a só pode fazer estragos, por isso, controle esse tempo conforme a sua idade – os especialistas apontam para um minuto para cada ano da criança (se a criança tiver 5 anos, não a deixe sozinha mais do que 5 minutos, por exemplo). É uma espécie de “castigo” que funciona muito bem porque, não tendo “audiência” a criança vai acabar por se acalmar mais rapidamente. No entanto, e para se salvaguardar de uma possível parte dois, só a deixe voltar com estiver tranquila e em silêncio pelo menos durante 30 segundos seguidos.

Não ameace com castigos que não vai conseguir cumprir. Se optar por esta estratégia ameaçadora, mas sem consequências reais, a criança não terá problema algum em repetir a birra. Uma criança tem de estar ciente das consequências que possam advir das suas acções, boas e más. Da mesma forma que deve ser elogiada por ter arrumado o seu quarto ou brinquedos, tem de ser castigada se bater no irmão ou fizer uma birra. Uma das estratégias mais utilizadas com as crianças que fazem birras é colocá-las sentadas numa cadeira já designada para o efeito ou então numa esquina, de onde apenas podem sair quando a mãe ou pai disser. Ora, como detestam estar confinados, os miúdos normalmente acalmam-se rapidamente e, ansiosos para saírem da sua “prisão”, começam logo a pedir para sair com promessas de bom comportamento!

Converse muito. Finda a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, porque é que não pode voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra e as consequências do bom comportamento. A autodisciplina é ensinar a criança a controlar, positivamente, as situações em que se encontra. Uma vez conquistada, as birras desaparecem, quase como por magia.

Tampão Mucoso!

Muita gente fala, lê e imagina como é o tal tampão mucoso que é perdido no final da gestação! Mas como ele é de verdade? Tem mesmo cara de catarro? Que cor ele tem? E quantidade, é pouco, médio, muito? Como vou saber que é um tampão e não uma secreção vaginal mais abundante?

Pois bem! Hoje, ganhei uma imagem e um vídeo do tampão de presente. Foi concedida pela Rebeca Celes, amiga e doula lá de Divinópolis/MG e a partir de agora esse material vai servir para muitas gestantes tirar suas dúvidas!!

(nem todos são assim, mas dá para ter uma noção)

Dor do Parto - Como Aliviar

É o temor de muitas gestantes, que acabam optando por cesárea.
Mas com o corpo e as emoções em sintonia, você pode tornar a experiência do nascimento positiva e inesquecível e sem medo.

A vida ensina que as dores são passageiras. As mais corriqueiras, como garantem há anos mães, avós e bisavós, “passam antes de a gente casar”. É esse simples relato de dor que a maioria das gestantes leva para o parto, sem saber por que e quanto poderá suportar. Da ignorância vem o medo, e do medo, muito mais dor. Não é um jogo de palavras. A ciência já comprovou que a dor não é um processo puramente físico. Ela também está sob influência de nossas crenças e emoções. Por isso, em vez de alimentar ansiedades enquanto espera seu bebê nascer, prepare-se para esse momento. Além de suas experiências pessoais, muitas informações, dicas e técnicas podem ajudá-la a aliviar a dor na hora do parto, eliminando ou diminuindo a necessidade da anestesia e, principalmente, evitando a opção prematura por uma cesárea.

Como é a dor do parto?

Ela pode ser comparada a uma cólica menstrual intensa, mas não é constante. Como uma onda, tem começo, meio e fim e você pode relaxar nos intervalos (a indução com ocitocina pelo soro, costuma deixar esses intervalos muito mais curtos). A intensidade varia conforme a sensibilidade do seu organismo.


Onde dói?

Como o útero se fixa na região lombar, em geral, a dor começa nas costas e se irradia pelos quadris e pelo abdômen. Ela costuma ser mais intensa quando faltam três centímetros para completar os dez centímetros de dilatação uterina. As fases seguintes são de expulsão, do bebê e da placenta. Durante esses períodos, é comum a parturiente dizer que “não suporta mais”, para em seguida perceber que pode ultrapassar o limiar da dor, porque ela não aumenta. Isso quer dizer que você não sente num período mais dor do que já estava sentindo no anterior.


A emoção interfere?

Sentimentos e atitudes positivos em relação à gravidez e ao parto ajudam a aliviar a dor por diminuir o estado de tensão. Isso porque, quando você está tensa, o organismo produz drenalina. Um estado crônico ou muito prolongado de tensão produz a substância em excesso, o que pode inibir a ação da musculatura uterina, reduzindo a capacidade do organismo de reagir ao estímulo que provoca a dor. Cientistas chegaram a essa conclusão ao medir o nível de adrenalina no sangue de parturientes que demonstravam tranqüilidade, medo e ausência de reação uterina durante o trabalho de parto. O resultado foi um nível baixo nas pacientes não-temerosas, alto no segundo grupo e mais alto ainda no grupo com inércia uterina. 


O que significa estar preparada?

É estar apta a participar com lucidez e cooperação da experiência do nascimento de seu filho. Do ponto de vista obstétrico, esse estado positivo de alerta pode reduzir a duração do trabalho de parto e a incidência de complicações que levem a intervenções cirúrgicas. A depressão pós-parto, que se atribui a uma angústia de separação, costuma também ser mais leve e rápida nas mulheres que se preparam para o parto. Uma atitude positiva em relação ao parto, dizem os especialistas, favorece a ligação imediata entre mãe e bebê.


Como se aprontar?
O primeiro passo é a escolha do obstetra, o profissional que vai orquestrar o nascimento do seu filho e precisa estar bem afinado com você, pois é uma de suas fontes de segurança. Além disso, existem cursos e técnicas específicos para gestantes, ministrados por instituições e profissionais especializados. Uns são mais voltados para os aspectos emocionais do parto, como o medo da dor; outros para o trabalho corporal. As técnicas mais conhecidas são a ginástica holística, a hidroginástica, a ioga, as técnicas de reeducação postural global (RPG) e as do shiatsu em piscina aquecida. A vantagem adicional de algumas delas é que os exercícios são praticados com outras grávidas, o que leva à troca de experiências, outra fonte de segurança emocional. Por conta própria, faça caminhadas. Elas melhoram a capacidade cardiorrespiratória, ativando e oxigenando a circulação sanguínea e, como todas as práticas aeróbicas, liberam a endorfina, hormônio que neutraliza dores e gera uma euforia estável. 

O que alivia a dor?

Seja otimista. Quando vier a contração, em vez de “mais uma”, que tal considerar “menos uma”? Massagens com movimentos circulares nas costas, perto do sacro, logo acima do bumbum, aliviam a dor ao produzir calor na região. Duchas e banhos de água morna também ajudam a relaxar. Mantenha ombros e pescoço relaxados, para diminuir a tensão no maxilar, cujas articulações têm reflexo direto na região do períneo. Essa simples medida pode facilitar o processo de dilatação. Outra dica é desviar a atenção da dor. Imagine, por exemplo, os movimentos que uma gota provoca ao pingar no centro de um lago tranquilo. Ela se irradia, como a dor, para depois sumir. Ao visualizar isso, você deixa a dor em segundo plano


Fonte: Lélia Chacon, Revista Crescer.

Beijos mamães, que todas possam passar por essa experiência maravilhosa. 

Tabela do Sono dos Bebês

Fonte: http://www.agrandediferenca.com/2010/09/tabela-de-sono-dos-bebes-healthy-sleep.html


O seu bebe parece estar irrtado? Recusa o peito e quando voce insiste ele chora se joga pra trás, se esperneia..?
A pergunta que você deve se fazer antes de achar que é fome ou dor, é  Seu filho dorme direito?


Notas do livro “Healthy Sleep Habits, Happy Child”, de Mark Weissbluth, MD

Recém-nascido: 1 Semana
- Bebê dorme bastante, 15-18 horas/dia
- Geralmente em intervalos de 2-4 horas
- Não há padrão de sono

2 a 4 semanas
- Sem tabela de horários, permita que o bebê durma quando precisa
- Bebê provavelmente não dormirá por periodos longos à noite
- O maior período pode ser de 3-4 horas

5 a 8 semanas
- Bebê está mais interessado em brinquedos e objetos
- O maior período de sono começa a aparecer regularmente nas primeiras horas da noite
- O período mais longo é de 4-6 horas (menos se tem cólicas)
- O bebê "fácil" tem períodos mais regulares
- Ponha-o para dormir aos primeiros sinais de cansaço
- Ponha-o pra dormir: não mais que 2 horas acordado
- Após acordar pela manhã já está pronto para soneca somente 1 hora depois
- O bebê vai se distrair mais facilmente, então precisa de um lugar quieto pra dormir
- Crie uma rotina de atividades que acontecem antes de cada soneca e da hora de dormir à noite
- Sinais de extrema fadiga: irritável, puxa o próprio cabelo, bate na própria orelha

3 a 4 meses
- A necessidade é maior de um lugar calmo e quieto para dormir, pois o bebê se distrai mais facilmente
- Não deixar o bebê acordado por mais de 2 horas (alguns agüentam somente 1 hora)
- 6 semanas de vida é quando o período de sono mais longo deve ser preferencialmente à noite (não de dia)
- O maior período de sono é somente de 4-6 horas
- Comece a colocar o bebê para dormir antes dele começar a ficar irritado ou sonolento


4 a 8 meses
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses e 3 horas para bebês de 8 meses
- Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada,

9 a 12 meses
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.

12 a 21 meses (1 ano a 1 ano e 9 meses)
- Muda de 2 sonecas para 1 soneca/dia, total duração de sono 2 horas e meia
- Se a mudança para 1 soneca é difícil, tente por na cama mais cedo, a criança poderá tirar 2 sonecas num dia e 1 no outro até estabilizar

21 a 36 meses (1 e 9 meses a 3 anos)
- Maioria das crianças ainda precisam de uma soneca
- Em média a soneca é de 2 horas mas pode ser entre 1-3 horas
- Maioria das crianças dormem entre 7-9 da noite, acordam entre 6:30-8 da manhã
- Se a soneca não aconteceu, é preciso por na cama mais cedo ainda
- Se a criança não dorme bem durante a noite, não permitir que a criança tire a soneca pode ser problemático, causar extrema fadiga
- Se a criança acorda entre 5-6 da manhã, e está bem descansada, pode-se tentar encorajar mais sono com cortinas escuras
- Ir pra cama mais cedo pode resultar em acordar mais tarde de manhã (sono traz mais sono, na maioria dos casos)

3 a 6 anos
- A maioria ainda vai dormir entre 7-9 da noite, acorda entre 6:30 e 8 da manhã
- Aos 3 anos a maioria das crianças precisam de 1 soneca todos os dias
- Aos 4 anos, cerca de 50% das crianças tiram soneca 5 dias/semana
- Aos 5 anos de idade, cerca de 25% das crianças tiram soneca 4 dias/semana
- Aos 6 anos de idade as sonecas geralmente desaparecem
- Aos 3 e 4 anos a soneca dura 1-3 horas
- Aos 5 e 6 anos a soneca dura entre 1-2 horas

7 a 12 anos
- A maioria das crianças de 12 anos vão dormir entre 7:30 e 10 da noite, na média 9 da noite. A maioria dorme 9-12 horas/noite.
- Muitas crianças de 14-16 anos agora precisam de mais sono que quando eram pré-adolescentes para manter a atividade ótima e serem alertas durante o dia



Tradução: Andreia Mortensen

Sensíveis ao leite de vaca

A alergia à proteína dessa bebida surge principalmente no primeiro ano de vida e exige atenção especial com a alimentação da criança.

Você já deve ter ouvido falar que o leite de vaca não é recomendado para bebês com menos de 1 ano. Pois saiba que a orientação tem fundamento científico. O companheiro nosso de cada manhã não contém nutrientes em quantidades adequadas para o desenvolvimento dos pequenos nessa idade – o nível de ferro, por exemplo, é muito baixo e o de sódio, que contribui para a sobrecarga dos rins, é alto demais. Mas esse não é o principal problema. Hoje, 5% das crianças brasileiras possuem algum tipo de alergia alimentar. E o grande protagonista dos ataques alérgicos na garotada é ele mesmo: o leite de vaca.

“No primeiro ano de vida, nosso sistema gastrintestinal ainda não está maduro”, explica Ary Lopes Cardoso, chefe da unidade de nutrologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas paulistano. Quando o leite de vaca entra no menu muito cedo, o organismo da criança absorve proteínas que podem ser encaradas como intrusas pelos anticorpos. Aí, os sintomas de que algo não vai bem surgem em diferentes cantos do corpo – principalmente na pele, nos pulmões e no intestino.

O bebê pode apresentar diarréia, constipação, vômitos, asma, rinite, chiado no peito, manchas avermelhadas, urticária e, em casos mais sérios, anafilaxia (uma reação sistêmica que vem acompanhada de falta de ar). Por que o leite? “Ora, ele é um dos primeiros alimentos a serem introduzidos na dieta da criança”, justifica o pediatra e alergista Wilson Rocha Filho, coordenador do Núcleo Allos, um centro de referência no tratamento de alergia alimentar e anafilaxia de Belo Horizonte. Além disso, a bebida contém 25 proteínas com potencial para induzir reações do sistema imune.

Diagnosticar o problema é que costuma ser complicado. “Há muita confusão, já que os sintomas são parecidos com os de outras doenças, como a intolerância à lactose”, afirma Wilson. “Por isso, uma análise da história clínica detalhada da criança é a melhor forma de diagnóstico”, complementa. Quando os pais são alérgicos, o cuidado deve ser redobrado – o risco de desenvolver o mal chega a 80%.

“Se houver a suspeita de alergia, o pediatra pode prescrever uma dieta de exclusão para tirar a dúvida”, diz Roseli Sarni, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ou seja, o leite e companhia ficam de fora da mesa por cerca de duas a oito semanas. Os especialistas também adotam esse procedimento no exame que confirma se o pequeno rejeita a proteína do leite de vaca. Trata-se do teste de provocação, ou desencadeamento. Logo após o término da dieta de exclusão, a criança consome o alimento que poderia estar por trás da alergia e fica sob observação.


Para o alívio da criançada – e dos pais –, essa é uma doença autolimitada. Em bom português, ela tem cura e não costuma ser persistente. Roseli Sarni dá uma boa notícia: “Em 85% dos casos, o problema é resolvido antes dos 3 anos de idade”.

O que NÃO se deve falar para seu filho - até 5 anos.

Uma criança de até 5 anos é muito vulnerável ao o que os pais dizem e fazem, principalmente a mãe. Então devemos tomar cuidado pra não adiantar muitas coisas e não deixá-los angustiados com simples palavras.

- NUNCA fale mal do pai dele (por mais que você o deteste), a criança ama o pai e mesmo que não amasse, é o PAI DELA, a segunda pessoa mais IMPORTANTE. Falar mal do pai fará com que a criança se "feche" pra essa relação e isso tem consequências.
- NÃO deixe seu filho assistir cenas de violência (mesmo que seja um desenho animado, têm desenhos muito violentos), A CRIANÇA FAZ O QUE ELA VÊ e se ela vê violência, ela vai querer fazer o mesmo, é bom evitar.
- Uma criança até 5 anos NÃO TEM CAPACIDADE pra entender a morte, ela sabe mais ou menos o que é, mas não tem esse "peso", é mais tranquilo, a criança acha que depois que alguém morre, ela pode voltar a vida. NÃO É BOM que os pais digam pra ela que isso é mentira, ela não é capaz de entender que a morte é definitiva e se os pais insistirem em colocar isso na cabeça da criança, ela se sentirá angustiada.
- A criança NÃO ENTENDE de onde ela veio (nascimento), os pais devem ESPERAR a criança perguntar, é completamente errado a mãe contar como foi antes da dúvida da criança, ANTES DE QUALQUER COISA, A CRIANÇA DEVE TER A DÚVIDA E SÓ DEPOIS OS PAIS EXPLICAREM, contar antes só vai deixar a criança confusa.
- Não chame a criança com apelidos ruins, mesmo que seja no momento da raiva, é COMPLETAMENTE ERRADO, pois a personalidade é formada mais ou menos nessa idade e se você a chama de "Idiota, besta, burro", a criança vai crescer achando que realmente é tudo aquilo.

Espero que tenham gostado!

Importado da MAG :)